domingo, 17 de maio de 2009

Notas Introdutórias

Amigos, leitores, parceiros. É com imensa alegria que inicio a gostosa prática da escrita. É bem verdade que manter um blog nunca foi um desejo, mas me parece que é uma ótima opção para aqueles que, envoltos num emaranhado de emoções, desejam trazer à superfície o que pensam e sentem.

Posto isso, não desponta outra alternativa senão começar por justificar o nome desse “nosso” blog. Não pretendo ser demagogo, mas seria pretensão por demais querer patentear as palavras que saem de um coração apaixonado, assim, tão logo emanem da fonte, as palavras deixam de ser propriedade para tornarem-se utilidade pública.

Se, porventura, você se identificar com algo aqui descrito, por favor, não meça esforços para valer-se do aprendizado, da leitura e das reflexões propostas. Desafio você a fazer uso indiscriminado do que for possível extrair dessas simples e vindouras expressões e impressões de um cérebro vintenário, de mãos calejadas, embora sensíveis, e de alma vivida, ainda que jovem.


Theosfilia advém da junção de dois vocábulos gregos, quais sejam, theos e philos, daí temos teófilo, que quer significar, amigo de Deus. Pensei nesse nome por entender que não há razão além dAquele que a criou, bem como inexiste sentido que escape à Sua natureza. Portanto, a amizade ou o desejo de tê-la é fundamento mais que necessário para justificar os pensamentos acerca da vida, das feridas abertas da humanidade, do meu e do seu sofrimento e nossa alegria. Teófilo, nesse espaço, não se assemelha ao Imperador Bizantino, que noutros tempos praticara intolerância em desfavor daqueles que cultuavam imagens, porque não nos conformamos com o amor policial. Tampouco lembra aquele Teófilo, intendente da Igreja de Adana, na Cilícia, que se vendeu por conta das vicissitudes da vida e, mais tarde, pediu redenção. Não...Aqui a vontade é caminhar ao lado, dar tempo ao tempo, inclusive, ceder, retomar, se necessário. Não há falar com dedo em riste, não obstante esse espaço não se preste ao falso consolo.

Concluo.

"Tendo, pois, muitos empreendido pôr em ordem a narração dos fatos que entre nós se cumpriram, segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio, e foram ministros da palavra, pareceu-me também a mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelenteTeófilo, por sua ordem, havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o princípio" (Lucas 1: 1-3) "Fiz o primeiro tratado, óTeófilo, acerca de tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar" (Atos dos Apóstolos 1: 1)

Até a próxima.